Salão Cristaux

O baile de natal não poderia está por menos. O determinado baile havia sido organizado há muitos meses atrás. O salão onde iria realizar-se o baile, estava totalmente adornado com acessórios natalinos e elegantes, exibindo o luxo e o poder daqueles que poderiam comparecer ao baile. No centro uma grande pista de dança fora colocada, dando uma impressão mais jovial ao baile de natal, o piano havia sido abandonado e trocado por um grande balcão de bebidas alcoólicas, entretanto não era somente isso. Em todo o espaço do salão, quiosques de bebidas estavam espalhados. Nas laterais do salão, pequenos divãs de couro eram notados, tudo estava mais o elegante o possível. Em um determinado equilibro de luxúria e elegância, não era para mesmo. Suspenso em por cabos de aço, ao lado dos cristais, grandes globos começavam a iluminar o local, não tendo muito necessidade daqueles lustres. A escadaria principal era bastante adornada com acessórios de cristais e flores. Havia uma grande faixa na parece principal no salão com os dizeres: ‘Máscaras irão cair daqui a pouco.”, assim dando uma certa ansiedade para cada um presente no local.

Chego no local, sendo uma das primeiras. Minha roupa foi escolhida já há algum tempo, e está impecável. Procuro com o olhar algém conhecido, mas estão todos de máscaras, e não consigo identificar. Ótimo. Se não posso descobrir quem são as pessoas, elas não podem saber quem eu sou. Mas há alguém com quem falar, antes da festa começar de verdade. Arrumo levemente minha máscara, e coloco-me no meio da multidão.

Dando começo ao baile da natal, músicas começavam a agitar o recinto de forma notória e animada.

Richmond adentrou a festa em passos calmos, havia apenas entregado seu nome da lista e nada mais havia dito. Usava um terno negro, camisa negra, gravata fina preta e uma máscara no tom dourado que cobria apenas parte de seus olhos com vários desenhos de claves. Seus olhos escuros fitaram todo o ambiente e como havia desconfiado, não reconhecia ninguém, desconfiava de alguns e jurava que outros nunca havia visto na vida, porém dando de ombros seus passos o levaram em direção a uma das mesas se sentando na mesma. Ele ver um dos garçons passando com uma bandeja carregada de copos de whisky com gelo. Apenas inclinando sua mão tomou um daquele o levando em direção a sua boca em um gole satisfatório.

Quando a bebida derruba-se em meu vestido, viro-me para a garota. Ela é loira. Sorrio amigavelmente. Veja se olha por onde, garota. Digo, e jogo parte de minha bebida no vestido dela, logo depois saindo antes que ela pudesse revidar. Aproximo-me de um garoto qualquer e começo a conversar, analisando-o. Talvez algo aconteça essa noite. Ele é bem bonitinho, mas a máscara cobre mais do que eu desejaria de seu rosto.